Mulher morta com tiro na cabeça morava com o PM na casa da mãe dois meses antes do crime: 'Tirou de casa para matá-la', diz irmã

  • 17/09/2025
(Foto: Reprodução)
Sargento da Pm é preso nesta manhã suspeito de matar a mulher em Maricá Dayane Araújo, irmã de Shayene Araújo, que morreu com um tiro na cabeça na manhã desta terça-feira (16), disse ao g1 que o relacionamento dela com o sargento da Policia Militar, Renato Cesar Guimarães Pina, era conturbado e marcado por episódios de violência. Ele foi preso em flagrante, segundo a Polícia Civil, suspeito de feminicídio. O g1 não conseguiu contato com a defesa do sargento. A irmã da vítima contou que o casal estava junto há cerca de três anos e tinha um bebê de 10 meses. Revelou ainda que eles moravam com a mãe de Shayene, em Itaboraí, mas há dois meses Renato convenceu Shayene a se mudar para outra casa, afastando-a da família, que presenciava brigas constantes e episódios de agressão. “Ele fez minha irmã sair daqui porque batíamos de frente quando tinha briga. Ele tirou a minha irmã de casa para matá-la”, afirmou Dayane. 📱 Siga o canal do g1 Região dos Lagos no WhatsApp. Shayene também deixou um filho de nove anos, fruto de um relacionamento anterior. Segundo Dayane, a criança estava em casa no momento do disparo. “Ele acabou com a vida dos meus sobrinhos. Ele acabou com a minha vida. Ele me tirou a minha companheira”, desabafou a irmã. Dayane disse ainda que, ao procurar imagens anteriores de câmera de segurança, viu a irmã grávida sendo agredida e ainda ameaçada com o revólver. “Ela só reclamava quando explodia, mas só descobri as agressões, de fato, quando fui ver uma coisa na câmera de monitoramento daqui de casa e vi que ele a agredia, no final da gestação", contou. Em nota, a Polícia Militar informou que Renato Cesar Guimarães Pina foi transferido para a Unidade Prisional da Polícia Militar no Rio de Janeiro. "O comando da Corporação repudia com veemência o ato do sargento e, tão logo a Corregedoria Geral esteja de posse do auto da prisão em flagrante expedido pela Polícia Civil, será aberto um Inquérito Policial Militar sobre o caso, que poderá resultar na sua exclusão", disse a corporação. A instituição afirmou ainda que o enfrentamento à violência contra mulher é tema estratégico da área de segurança pública e uma das prioridades da Polícia Militar. "A Corporação criou há seis anos o programa Patrulha Maria da Penha – Guardiões da Vida, que já atendeu a mais de 100 mil mulheres em situação de violência". Renato Divulgação

FONTE: https://g1.globo.com/rj/regiao-dos-lagos/noticia/2025/09/17/mulher-morta-com-tiro-na-cabeca-morava-com-o-pm-na-casa-da-mae-ate-dois-meses-antes-do-crime-tirou-de-casa-para-mata-la-diz-irma.ghtml


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