Homem vai a júri popular por feminicídio no Mercado do Peixe em Cabo Frio

  • 16/12/2025
(Foto: Reprodução)
O caso gerou comoção, pessoas com faixas remetendo a justiça nas cidades da Região dos Lagos Isabella Chaboudt Será julgado nesta terça-feira (16), no Fórum de Cabo Frio, Thiago Oliveira de Souza, de 43 anos, acusado de matar a ex-companheira, Rosilene Silva, a tiros dentro do Mercado do Peixe da cidade em janeiro de 2023. O caso, que chocou moradores da Região dos Lagos, será analisado em júri popular. De acordo com a Polícia Civil, Rosilene Silva, de 38 anos, foi atingida por quatro disparos no dia 2 de janeiro de 2023, enquanto trabalhava no Mercado do Peixe, em Cabo Frio. Testemunhas relataram que o crime foi cometido pelo ex-companheiro, que fugiu do local logo após os tiros. No dia seguinte, Thiago Oliveira foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em uma abordagem na BR-101, na altura de Casimiro de Abreu. Contra ele havia mandado de prisão expedido pela Justiça. 📱 Siga o canal do g1 Região dos Lagos no WhatsApp. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Rosilene Silva, morta a tiros dentro do Mercado do Peixe. Reprodução g1 O caso foi registrado como feminicídio, e desde então o acusado aguardava julgamento. A sessão desta terça-feira marca o início do júri popular, em que serão ouvidas testemunhas e analisadas as provas do processo. O g1 entrou em contato com a defesa do Réu que enviou nota (veja abaixo). A defesa esclarece que TIAGO Oliveira de Souza sempre colaborou com as autoridades, jamais se furtou à investigação e confia plenamente que o devido processo legal demonstrará, de forma inequívoca, a inexistência dos elementos caracterizadores do feminicídio, bem como a inaplicabilidade automática da Lei Maria da Penha ao caso, tema que, inclusive, possui sólido debate doutrinário e jurisprudencial nos Tribunais Superiores. É oportuno lembrar que processos criminais não se resolvem no tribunal da opinião pública, mas sim nos autos, com base em provas, contraditório e ampla defesa. A espetacularização do caso, além de irresponsável, viola garantias fundamentais e pode comprometer a própria credibilidade da persecução penal. A defesa seguirá atuando de forma técnica, firme e responsável, adotando todas as medidas jurídicas cabíveis para resguardar os direitos de TIAGO, confiando que a Justiça, no tempo e na forma da lei, restabelecerá a verdade dos fatos. Por fim, reitera-se o pedido de prudência, responsabilidade e respeito aos limites legais por parte da imprensa e da sociedade, evitando-se prejulgamentos que apenas alimentam desinformação e injustiça. A defesa permanece confiante no regular funcionamento das instituições e na absolvição do acusado. ( Dra . Cris mansur ) O g1 também entrou em contato com a defeso de Rodrigo , suspeito de ajudar Tiago , segundo a Polícia Civil ele teria supostamente levado Tiago ao local, pegar a arma e ajudar na fuga (veja a nota na íntegra abaixo). Em nome de Rodrigo Melila Gomes, a defesa técnica vem a público esclarecer os fatos e reafirmar que o acusado não possui qualquer envolvimento com o crime que vitimou a pessoa de Rosilene de Azevedo da Silva. Antes de qualquer consideração jurídica, a defesa manifesta sua mais profunda solidariedade à dor da família e dos amigos da vítima, reconhecendo a gravidade da perda e o sofrimento causado por esse trágico episódio. Rodrigo, cidadão de bem, foi apenas uma pessoa que, no momento de grande confusão, tentou evitar um mal maior. Rodrigo Melila Gomes não tem qualquer relação com os acontecimentos que ocorreram no local do crime. Ele estava em seu trajeto habitual, indo realizar uma tarefa comum, sem saber que ali se desenrolava uma tragédia. Ao se deparar com uma cena caótica, onde várias pessoas brigavam pelo controle de uma arma de fogo, Rodrigo, com o intuito de evitar o agravamento da situação, retirou a arma do meio da confusão e a descartou em um local afastado. É importante ressaltar que não houve qualquer intenção de Rodrigo de causar dano a alguém, de esconder um crime ou de interferir em qualquer investigação. Sua única preocupação foi a de tentar evitar uma tragédia ainda maior, sem qualquer envolvimento prévio com os outros indivíduos presentes. A defesa acredita que, com a devida análise dos fatos e das provas no tribunal, será esclarecido para os jurados que Rodrigo não fez parte do crime e que sua ação foi um ato impulsivo, motivado pela crença de que estava impedindo algo mais grave de acontecer. Rodrigo, como trabalhador e cidadão comum, nunca teve qualquer vínculo com os envolvidos e agiu unicamente pela necessidade de proteger a vida. O advogado, Guilherme Luiz Gonçalves Teixeira, OAB/RJ 187.668, reafirma que a defesa está confiante de que, ao final deste julgamento, a justiça será feita e a absolvição de Rodrigo Melila Gomes será a única decisão possível, pois ele agiu como qualquer cidadão de bem faria em uma situação de extremo caos e perigo. O crime gerou grande repercussão na região e levantou debates sobre violência contra a mulher e medidas de proteção às vítimas em Cabo Frio e em todo o estado.

FONTE: https://g1.globo.com/rj/regiao-dos-lagos/noticia/2025/12/16/homem-vai-a-juri-popular-por-feminicidio-no-mercado-do-peixe-em-cabo-frio.ghtml


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